quinta-feira, 21 de julho de 2011

Já pensou em comprar um imóvel em Miami? Saiba o que é preciso para realizar o sonho

15 de julho de 2011 • 14h20 Por: Diego Lazzaris Borges
SÃO PAULO – Comprar um imóvel no exterior é o sonho de muitos brasileiros de classe média alta. E Miami, nos Estados Unidos, é uma das cidades mais procuradas, por conta do preços – os imóveis ficaram até 50% mais baratos desde 2008 – e da desvalorização do dólar ante o real.
Se você já pensou na possibilidade de adquirir uma casa ou apartamento no famoso destino do sul da Flórida, é importante ficar atento aos procedimentos legais que envolvem a transação.
O advogado Luís Rodolfo Cruz e Creuz, sócio da Creuz e Vilarreal Advogados Associados, lembra que para comprar um imóvel nos Estados Unidos não é necessário ter o visto permanente (green card) de residência no país. “Não é preciso nem visto temporário, qualquer um pode comprar”, afirma.
Para financiar, é preciso ter um cadastro em banco norteamericano. “Usualmente as imobiliárias cuidam disso, considerando que não é pratica comprar imóveis sem a intervenção de um corretor”, afirma Cruz e Creuz.
De acordo com ele, o mais comum é que seja exigida uma entrada de cerca de um terço do valor do imóvel. “Em relação ao financiamento de casas (single family homes), a prática é que se financiam com 30% ou 40 % de entrada, dependendo do cliente”, explica.
Segundo o corretor Jeremias Rodrigues, diretor da corretora de imóveis de alto padrão que leva o seu nome, a facilidade de financiamento é um dos maiores atrativos do mercado imobiliário norteamericano. “As taxas variam entre 4,5% e 5,5% ao ano”, afirma.

Impostos

Em relação à tributação, o outro sócio da Creuz e Vilarreal, Gabriel H. F. Vilarreal aponta que, em primeiro lugar, é preciso ter origem lícita e comprovada do dinheiro para a aquisição do imóvel. “Havendo origem, os valores relacionados à aquisição imobiliária já terão sido previamente declarados e tributados para fins de Imposto sobre a Renda”, explica.
Segundo ele, o contribuinte será tributado pelo IOF à alíquota de 0,38% sobre o valor remetido ao exterior. “No entanto, não haverá nova tributação em território americano”, aponta.
Após a aquisição, o contribuinte deverá adequar sua declaração na parte de "Bens e Direitos" e abater o valor da compra no campo declarado no ano anterior. “Se o valor utilizado na compra tiver sido auferido dentro do ano calendário, não terá lançamento na declaração do ano anterior, porém estará justificado nas informações fiscais relacionadas aos rendimentos auferidos naquele ano pelo contribuinte”, explica Vilarreal.
O advogado ressalta que também deverá ser inserido um novo campo para declarar o bem e seu respectivo valor em reais. Para isto, o contribuinte deve declarar o imóvel pelo valor remetido ao exterior, se a origem dos recursos estiver em território nacional.
“Se, por outro lado, os recursos estiverem no exterior, estes deverão ser convertidos para dólares americanos pela cotação da data da aquisição e, posteriormente, convertido em reais pela cotação do mesmo dia”, afirma o advogado.

Tributação em território norteamericano

Em relação à tributação norteamericana, o advogado ressalta que ela é definida de acordo com a legislação da jurisdição onde imóvel está localizado.
Para que não haja problemas com questões jurídicas e tributárias, o corretor Jeremias Rodrigues aconselha que o comprador busque assessoria jurídica antes de adquirir um imóvel nos Estados Unidos. “O país tem leis tributárias bastante específicas, como a lei de herança. Existe a possibilidade de abrir uma empresa offshore (fora do país) nos Estados Unidos para evitar este tipo de tributação”, afirma Rodrigues.
De acordo com Vilarreal, a utilização de empresas offshore é uma ferramenta muito comum para prevenir a tributação sobre heranças, que nos EUA pode atingir patamares superiores a 50% do valor do patrimônio transferido por sucessão.
O advogado explica que, se a titularidade dos imóveis estiver alocada na empresa offshore, é possível eliminar a tributação sobre a herança, já que a empresa não será afetada pelo falecimento de um ou mais de seus sócios. Entretanto, ele ressalta que é imprescindível que os titulares elaborem um planejamento sucessório para se precaverem de riscos e possibilitarem a tranquila assunção da empresa após o falecimento do titular original.
“Tomadas as devidas cautelas jurídicas e operacionais, a opção pela constituição de uma empresa offshore implica em vantagens relevantes na gestão e manutenção do patrimônio”, conclui Vilarreal.

Rinite alérgica pode ser prevenida com medidas simples

Limpeza e arrumação na casa ajudam a controlar a alergia

 

 

Por Especialistas
 

Tenho um grande amigo que é dono de um cachorrinho da raça Poodle, batizado com o pomposo nome de Zeus. Talvez ludibriado pelo nome, Zeus jamais se deu conta de seu porte minúsculo e seu latido fino, pouco intimidador. Incorporando o deus grego, o cachorrinho late e rosna até para o vento. Basta ouvir passos no corredor que sai em disparada para a porta fazendo um verdadeiro escândalo.

Pois bem, sempre que penso na mucosa nasal de um paciente com rinite alérgica, lembro-me do pequeno Zeus. Por quê? Acontece que o nariz do alérgico é um pouco como o cachorrinho que faz "muito barulho por pouco". Alergia nada mais é que uma resposta exacerbada do nosso sistema imune à determinada substância, chamada de alergeno. Quem tem rinite alérgica, reage de forma exagerada a determinados estímulos, como a exposição à poeira, pólen ou ácaro. A mucosa nasal quando percebe a presença de tais substâncias vai logo inchando, produzindo secreção aquosa e causando espirros e obstrução nasal: uma reação um tanto quanto exagerada, comparável ao "escândalo' de Zeus. Com isso, a reação alérgica por si só acaba sendo mais prejudicial à pessoa que a própria substância que a desencadeou. 
Já está mais que comprovado que o controle ambiental no quarto onde o paciente com rinite dorme é o que tem maior impacto na redução de suas queixas.
Acontece que, no caso da rinite, a mucosa nasal pode ficar tão 'estressada" que deixa de reagir apenas a esta ou aquela substância que causa alergia e passa a inflamar por literalmente qualquer motivo: uma mudança brusca de temperatura, variação na umidade relativa do ar, qualquer cheiro mais forte ou mesmo estresse. A esse fenômeno, cada vez mais identificado, que não depende propriamente de uma reação alérgica como a conhecemos em outros órgãos, chamamos de rinite mista. E daí vem a grande dificuldade de controlar os sintomas. Não é fácil acalmar essa mucosa nasal que chegou a esse estágio.

No mundo inteiro nota-se um aumento da incidência de rinite com o passar das décadas. Alguns estudos quantificam esse crescimento em até 40%. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas sofram de rinite. Sem dúvida alguma, a poluição ambiental dos grandes centros urbanos está relacionada a este aumento. Mas como muitos de nós não podemos nos dar ao luxo de nos mudarmos para a floresta mais próxima, o que podemos fazer para diminuir os sintomas nasais? 
Como prevenir os sintomas?
Bom, em primeiro lugar, precisamos cuidar de nossa casa. Muitas vezes não podemos evitar o ar condicionado do escritório, cujo filtro pode ter sido limpo pela última vez em 1947. Mas podemos controlar o ambiente de nossa casa, em especial o quarto onde dormimos. Já está mais que comprovado que o controle ambiental no quarto onde o paciente com rinite dorme é o que tem maior impacto na redução de suas queixas. São dicas importantes:

1) Evitar carpetes e tapetes. Dar preferência a pisos que possam ser limpos com um pano úmido, pelo menos uma vez por dia.
2) Tirar do armário do quarto roupas de inverno, cobertores e tudo que não é utilizado com frequência e que pode acumular poeira.
3) Trocar a roupa de cama uma a duas vezes por semana.
4) Manter o quarto arejado e ventilado.
5) Retirar os bichos de pelúcia do aposento.
6) Bichos de estimação não devem ter acesso ao quarto. 
Se sua casa está em obra, paciência, vai ser muito difícil controlar a rinite enquanto a obra durar ou você estiver próximo a ela.

Evitar os fatores desencadeantes das crises de rinite é importante, mas nem sempre resolve. É preciso então procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação. Isso porque nem tudo que entope o nariz é rinite alérgica. Muitas vezes trata-se de um desvio de septo ou uma sinusite crônica que estão perpetuando os sintomas e isso só o otorrino poderá dizer. Em se confirmando apenas rinite, é hora de contemplar as possibilidades de tratamento, que vão desde o uso de anti-alérgicos orais ou nasais, até a imunoterapia (as famosas vacinas). Nestes casos o otorrino avaliará o caso em conjunto com o alergista (ou alergologista). 
Por último, um alerta. Usar vasoconstritores nasais (aquelas gotinhas para desentupir nariz) durante as crises é uma péssima ideia. Principalmente se as crises são frequentes. Essas medicações podem viciar o paciente e, quando usadas de forma repetida, aumentam as chances de hipertensão e outras doenças.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Oleaginosas ajudam no controle do açúcar no sangue.

Além da glicose, elas também ajudam na diminuição do colesterol LDL.

 

Por Minha Vida - Portal UOL - 12 de julho de 2011

Comer aproximadamente 57 gramas de oleaginosas por dia, no lugar de carboidratos, pode ser benéfico para pessoas com diabetes tipo 2, como mostra estudo realizado pela University of Toronto, no Canadá, que será publicado no periódico Diabetes Care. De acordo com os autores do estudo, isso acontece porque esse alimento diminui os níveis de mau colesterol e aumenta o controle do açúcar no sangue.

O estudo envolveu 117 portadores de diabetes, que foram aleatoriamente divididos em três grupos. Um deles ingeriu uma mistura de oleaginosas de, aproximadamente, 56,7 gramas, o segundo, uma versão saudável de muffin e, o terceiro, metade da quantidade de oleaginosas e muffins. Durante os três meses de análise, os pacientes mantiveram as suas medicações de via oral.

O mix de oleaginosas incluiu versões sem sal e, em sua maioria, cruas de amêndoas, pistaches, nozes, avelãs, amendoins, castanhas de caju e macadâmias. Já o muffin usado na pesquisa foi desenvolvido para ser um alimento saudável, feito com trigo integral e adoçado com concentrado de maçã, mas sem adição de açúcares. Os bolinhos tinham teor de proteínas semelhantes às oleaginosas, vindas da adição de clara de ovo e leite em pó desnatado à receita. As calorias provenientes dos ácidos graxos monoinsaturados das oleaginosas foram iguais àquelas que vieram do muffin.

Segundo os pesquisadores, depois de três meses, os pacientes cuja dieta incluiu a quantia integral de oleaginosas mostraram melhores resultados, tanto na redução do LDL (considerado o "mau" colesterol) quanto nos níveis de açúcar no sangue, quando comparados aos demais participantes.

Os estudiosos consideram que as oleaginosas são uma importante arma a favor do controle dos níveis de glicose e lipídios no sangue, podendo ser usadas como um reforço na ingestão de proteínas e óleos vegetais na dieta.

Inclua as oleaginosas em seu cardápio


Estudos já comprovaram que o consumo regular desses alimentos diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Veja as qualidades de cada um deles:

Castanha-do-pará: é rica em ômega 3, magnésio e selênio, poderosos antioxidantes. Ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, previne diabetes, Mal de Alzheimer, doenças cardíacas e melhora a função cardiovascular. Consumo diário: de 2 a 3 unidades.

Castanha de caju: fonte de zinco, proteínas, vitamina E e gorduras insaturadas. Potencializa a produção de glóbulos brancos, reduz o colesterol ruim (LDL) e mantém os níveis do colesterol bom (HDL). Consumo diário: 3 unidades.

Avelãs: possui grande concentração de gordura monoinsaturada, o que ajuda a afastar doenças cardíacas. Também é uma excelente fonte de cálcio, eficiente na prevenção da osteoporose. Consumo diário: Até 10 unidades

Amêndoas: têm alta concentração de potássio, fibras, cálcio, vitamina E e gordura monoinsaturada. Também é uma potente fonte de proteína. Possui poucas calorias se comparada a outras oleaginosas. Consumo diário: 10 a 12 unidades.

Nozes: a vitamina E é um dos maiores destaques. Também é rica em zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e potássio. Previne contra diversos tipos de câncer, controla a pressão arterial e diminui a vontade de comer doce. Consumo diário: Até 5 unidades.